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17 de dez. de 2006

SE EU SUBIR NA VIDA (...)

Toda subida cansa. Deve ser por isso que muitos desistem. Não é à toa que ninguém está a fim de subir escadas. A não ser aqueles que querem se exercitar um pouco... Mas é isso. Todo dia o cansaço me faz questionar: trabalho para subir na vida? Mas será que existe felicidade nas alturas? Aonde vou parar? Será que quando chegar lá em cima saberei o que fazer? Descer talvez? Não sei. Se soubesse acho que ficaria parado, congelado na leveza do ócio... Afinal, subimos ou achamos que subimos? É... e sempre queremos ir mais e mais alto. Será que quando eu subir na vida ela não vai querer me derrubar? Pode ser daí que surgiram os versos “deixa a vida me levar, vida leva eu...”. Bom, se um dia eu conseguir subir na vida, vou convidá-la para dançar. Acho-me pesado demais para ser carregado. Não me sentiria bem com isso.
E assim sigo ébrio pelo mundo, vivo frugalmente e caminho apenas cinco milésimos de segundo mais rápido que uma tartaruga. Espero que quando estiver lá no alto, a vida saiba dançar...

VANDERSON PIRES

10 de dez. de 2006

GRANDES HOMENS(?)

"Em nosso século, o 'grande homem' pode ser, ao mesmo tempo, uma boa besta." (Nelson Rodrigues). 



Um novo "populismo" (re)surge na América do Sul. 

Só que agora oriundo da (ex)esquerda e sob a liderança da tríade Lula-Chavez-Morales. 

Augusto Pinochet livrou-se dos estertores e da justiça chilena. Faleceu hoje aos 91 anos de idade. 

Mas o velho tirano ainda precisaria de mais uns dois séculos para responder pelas atrocidades que cometeu durante o período em que governou o Chile. 

Quanto a Fidel, não temos idéia de como está. Mesmo após sua morte, a história nunca o absolverá completamente. 

E ao norte destas terras americanas, o império e seu comandante belicista. 

Um arremedo da humanidade. Talvez a constatação de que nem todo bípede implume seja um ser racional.

Mais alguém? 

CAETANO PROCOPIO

4 de dez. de 2006

BRASIL, PAÍS DO FATURO

O Millor disse tudo!

Esta é a terra onde “pra tudo dá-se um jeito”.

Os primeiros portugueses que aqui chegaram há pouco mais de 500 anos vieram pilhar o território.

E deixaram o legado, este sim, uma herança maldita.

No Brasil, as coisas sempre se resolveram assim, no “jeitinho”.

Que bom seria se conseguissemos viver sem essa “cordialidade informal”

Quem sabe a piada do Millor até perderia a graça.


CAETANO PROCOPIO