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15 de nov. de 2011

OS VENTOS DE OUTUBRO

Quando pequeno,

Luiza me acalentou em seus braços.

Por tantos anos,

quantos júbilos;

não sem alguns dissabores.

Mas vívidos.

Quando ela se foi,

uma lufada tocava o meu rosto.

Deixou-me com uma ausência dilacerante.

Os ventos de outubro a levaram,

para sempre.

CAETANO PROCOPIO