Quando pequeno,
Luiza me acalentou em seus braços.
Por tantos anos,
quantos júbilos;
não sem alguns dissabores.
Mas vívidos.
Quando ela se foi,
uma lufada tocava o meu rosto.
Deixou-me com uma ausência dilacerante.
Os ventos de outubro a levaram,
para sempre.
CAETANO PROCOPIO