Há pouco mais de seis décadas a Alemanha capitulava diante dos aliados.
O General Wilhelm Keitel, comandante sobrevivente do “staff” nazista assinava a rendição alemã.
Dias depois, o chefe da Wehrmacht era preso e posteriormente levado a julgamento no “Tribunal de Nuremberg”.
Recebeu a pena capital: morte por enforcamento.
Não só Keitel, mas outros criminosos nazistas sofreram a mesma condenação.
Exatamente os aliados que se chocaram com as atrocidades cometidas por Hitler e seus asseclas, agiram como algozes.
Talvez porque as questões humanitárias nada representassem para eles e o Tribunal existisse apenas para justificar uma “aparência” de legalidade.
A guerra foi um choque de interesses comerciais e as estimativas de 50 milhões de mortos no conflito, não passaram de estatísticas.
Talvez porque vitoriosos e vencidos estiveram em lados opostos apenas por razões de conveniências.
E porque para os vitoriosos, a vida seja um valor elementar apenas como retórica.
E 63 anos depois, nada mudou.
CAETANO PROCOPIO
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