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10 de dez. de 2021

NOSSO TEMPO

 Tempos insólitos

 De devastação virótica e sectarismo pandêmico

Em minhas mãos, um fio muito tênue que se perde no horizonte

Noto algumas pessoas com este mesmo fio, ele parece nos levar a um lugar comum

Que ainda não é possível vê-lo, está adiante, não sei exatamente onde

Nossa única alternativa, o encontro do ser humano com a humanidade

No momento perdida na retórica de um mundo de representações

Se por enquanto não temos uma história é porque ela está escondida em alegorias

Somos meros transeuntes no mundo das coisas e nossa vida se resume a persegui-las

Vivemos sob o movimento dos objetos, por isso não temos a realidade

A verdade é deles, o livro da humanidade nem começou a ser escrito

Como já foi dito, a história dos homens um dia ainda precisará ser contada

CAETANO PROCOPIO