Tempos insólitos
De devastação virótica e sectarismo pandêmico
Em minhas mãos, um fio muito tênue que se perde no horizonte
Noto algumas pessoas com este mesmo fio, ele parece nos levar a um lugar comum
Que ainda não é possível vê-lo, está adiante, não sei exatamente onde
Nossa única alternativa, o encontro do ser humano com a humanidade
No momento perdida na retórica de um mundo de representações
Se por enquanto não temos uma história é porque ela está escondida em alegorias
Somos meros transeuntes no mundo das coisas e nossa vida se resume a persegui-las
Vivemos sob o movimento dos objetos, por isso não temos a realidade
A verdade é deles, o livro da humanidade nem começou a ser escrito
Como já foi dito, a história dos homens um dia ainda precisará ser contada
CAETANO PROCOPIO
Nenhum comentário:
Postar um comentário