No habitat solitário, o silêncio perdura
Alguns sons interrompem seu transcurso
O espaço, as paredes, nas surdas respostas, denunciam o vazio
Uma casa ausente nem mais serve às lembranças
Seus cômodos vagos estão imersos no esquecimento
Parecem dizer: é preciso partir!
Buscar um novo lugar e seguir os dias
Para poder recordar o que foi vivido
E viver o que for preciso.
CAETANO PROCOPIO
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