Um planeta em tensão permanente
Crises social, política, econômica, bélica, climática
Conflitos que irrompem de um modo de vida desenfreado
Urdido pelo movimento alienado do mundo
Vivemos compelidos por este transe
Sem a compreensão de “si”
Sem saber o destino
É o ritmo que nos impele e, displicentemente, o aceitamos
Mais cômodo segui-lo, deixa-lo fluir
Ausentarmo-nos das consequências
E justificarmo-nos como consciências ocas
De uma existência pueril e que remete à tragédia
No fundo, somos uma paráfrase sartriana:
meio vítimas, meio cúmplices
CAETANO PROCOPIO
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