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6 de jun. de 2007

CHAVEZ E A IMPRENSA LIVRE

Hugo Chavez não renova concessão e o canal privado de tv RCTV sai do ar na Venezuela. 

 A justificativa é o apoio ao golpismo. 

Não vejo com bons olhos a iniciativa chavista. Normalmente ela redunda em autocracia. 

 Aqui no Brasil, vários políticos vociferam contra a atitude do Presidente venezuelano. Mas também não creio que sejam os mais indicados para criticá-lo, afinal, o Parlamento brasileiro nada faz contra o oligopólio privado que sempre imperou nos meios de comunicações do país. 

Afirmar que, de fato, existe imprensa livre no Brasil soa como uma piada de mau gosto.

E controle estatal dos meios de comunicação não significa censura, desde que haja meios efetivos para a participação popular. 

Apesar de Chavez ter nascido nas fileiras do exército, chegou e se mantém no poder através do voto direto. 

Será que a história o absolverá? Os próximos capítulos irão dizer. 


CAETANO PROCOPIO

2 comentários:

Anônimo disse...

A pergunta é: qual é a contribuição que a esse canal de tevê deu ao longo dos anos para a Venezuela? Além de apresentar uma programação nos moldes ianques, com bobagens como os realits shows ianques (um amigo venezuelano disse-me que o canal é especialista em iludir as jovens com concursos de modelos – o velho sonho de ser a Miss Venezuela!), trata-se de um canal golpista, totalmente descompromissado com o povo venezuelano. Recordo que no golpe contra Chaves, as informações geradas pela RCTV davam conta que o presidente havia sido deposto por “forças populares”, quando na verdade era o inverso. Citaram até que Chaves tinha “fugido do país”. E foi nos braços do povo que Chaves apareceu em público. Manipulação ainda mais grosseira se deu nos dias que antecederam o fim da concessão. A mídia mundial e os plagiadores nativos chegaram a noticiar “gigantescas” manifestações em defesa da RCTV, o que foi desmascarado por vídeos reproduzidos no You Tube, que mostraram protestos minguados de “branquelas” das elites. A presença de tropas do Exército nas ruas da Caracas também foi amplamente difundida, para vender a imagem de uma nação sitiada; mas pouco se falou sobre os incidentes deste domingo, nas quais “ativistas pró-democracia”, mais parecidos com mercenários, dispararam tiros e feriram onze policiais. A imagem de “funcionários” da RCTV chorando foi cansativamente repetida; já as manifestações festivas pelo fim da concessão, bem maiores e mais populares, quase não apareceram nas TVs. Puro engodo!
A mídia hegemônica também nada falou sobre as várias denúncias que pipocaram nos últimos dias contra a RCTV. A emissora estatal VTV exibiu fac-símiles de documentos desclassificados do Departamento de Estado dos EUA em que são citados os jornalistas das redes de televisão RCTV e Globovisión, bem como o diretor do Noticiero Digital e o editor do Tal Cual, que receberam dólares da embaixada estadunidense em Caracas. O programa também exibiu carta assinada pela secretária Condoleezza Rice, dirigida a Odilia Rubin de Ayala, da direção da RCTV, na qual solicita divulgação e apoio financeiro à Súmate, uma das ONGs mais fascistóides contra o governo Chávez. Os vídeos também estão disponíveis no You Tube.
Também vi no Youtube um pouco da programação do novo canal (Televisora Venezolana Social) e gostei. Para quem esperava por um canal sisudo, uma grata surpresa. A programação é dinâmica, descontraída e bastante informativa. Vi uma entrevista com o promissor piloto venezuelano Pastor Maldonado (vencedor de ponta-ponta da GP2 em Mônaco). O próprio Chaves participou da entrevista com sua irreverência peculiar.
Hasta!

Anônimo disse...

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