Morte, morte...
Se és sorte, ponha-me no laço
Onde minha força virará cansaço
E meus sonhos de naufrágio
Um refúgio para meus olhos cegos.
Conte-me uma história
Onde eu tenha sido um herdeiro.
Para que quando eu te encontrar
Não tenha contas a pagar.
Finjas que me queres
Assim como eu te desejo.
Nunca a imaginei com foice
E nem vestida de preto.
Acabe com meu sofrimento de existir
E não me obrigue a ser covarde para os olhos de quem ri.
A vida e as palavras são de prata.
A morte e o silêncio são de ouro.
VANDERSON PIRES
Nenhum comentário:
Postar um comentário