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31 de ago. de 2007

A VELHA AQUIDABAN

Não faz muito tempo,

caminhava pela Aquidaban.

A velha rua da minha infância.

As pessoas que outrora a fizeram,

abandonaram-na.

Algumas buscando uma nova vida,

outras deixando esta em definitivo.

Hoje ela não mais parece a mesma rua.

Deste sentimento nostálgico,

não consegui fugir quando por ela passei.

Como se tentasse vasculhar algo naquilo que já fui.

A rua Aquidaban não é mais aquela da minha infância.

Lá ficou o menino que jogava bola na rua e se escondia nas folhagens da casa da Dona Iracema.

Apenas a lembrança de uma vida que há muito deixou de existir.

                                                                                                              CAETANO PROCOPIO

3 comentários:

Anônimo disse...

Caetano.
Na loucura do dia-a-dia, no desejo de cada dia ser mais do que somos hoje, seu texto me faz voltar a muitos anos em minha vida. Concordo contigo. Que saudade da velha aquidaban, do futebol, do esconde-esconde, da infância. Quem saudade!
Grande abraço, Yuri

Unknown disse...

Pois é Cae, tenho esse mesmo sentimento, pois esses dias , sem querer, passando de viatura, me deparo com nosso antigo quarteirão,e como se nÃo bastasse esse sentimento nostaugico que tomou conta de mim, me deparo com algo que me entristeceu profundamente, pois a casa da Dona Iracema ja nÃo existia mais, somente um lote vazio, limpo,sem nada para muitos , porem com um mundo de lembranças para mim.

Anônimo disse...

Cae, esse tempo existe ainda sim!
Existe nas suas lembranças, nas lembranças de um amigo, nas lembranças de seu irmão.
Enquanto há lembrança, há vida!

Bjs,

Vanessa